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A Ressonância entre Duas Almas — O Que Nunca Se Perde.

  • Foto do escritor: quantec fatima bloise
    quantec fatima bloise
  • 2 de abr.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 26 de jun.


 

Há vínculos que não pertencem ao tempo linear, nem à causalidade comum.

São encontros de alma que resistem não apenas ao silêncio, mas à própria lógica tridimensional.

 

Como afirmou Jung, “o encontro de duas personalidades é como o contato de duas substâncias químicas”. Mas ouso dizer: há encontros que são como colisões de estrelas, onde o brilho gerado transcende ambos os corpos. São reações alquímicas da alma, onde algo eterno é despertado.

 

A consciência não é produto do cérebro, mas talvez um fenômeno quântico ligado à estrutura do próprio universo. E se for assim, então certas conexões humanas são interferências de ondas sutis, padrões ressonantes que continuam a vibrar mesmo quando a presença física cessa.

 

O tempo e espaço são ilusões moldadas pela percepção. Dois corpos separados por anos-luz ainda podem se tocar no agora quântico (Einstein). Assim também, duas almas separadas por silêncio ou ausência ainda podem se influenciar mutuamente. O tempo, nessa equação, não é obstáculo é apenas uma variável maleável.

 

Essas almas, entrelaçadas como fótons gêmeos em estados quânticos, reagem instantaneamente ao menor toque sutil da lembrança. Um sonho, um aroma, uma música esquecida… e de repente, o invisível pulsa. O que parecia inerte desperta com uma força inexplicável.

 

Isso não é devaneio. É ciência sutil.

É a linguagem do inconsciente coletivo, onde os símbolos vivem, onde os afetos continuam operando em planos mais profundos que a mente pode acessar.

 

Como disse Jung, “aquilo que não chega à consciência retorna como destino.” E talvez esses vínculos que não se dissolvem com o tempo sejam, na verdade, convites. Chamados não respondidos. Ecos de possibilidades que ainda buscam atualização.

 

São campos morfogenéticos, onde duas consciências orbitam uma à outra, mesmo distantes, como se regidas por uma gravidade emocional.

 

Esses encontros não são apegos.

São assinaturas vibracionais.

 

Você pode não ver mais a pessoa. Pode ter seguido outros caminhos.

Mas a alma não obedece à cronologia. Ela reconhece frequências.

 

E quando uma vibração familiar toca o campo sutil — tudo ressoa novamente.

Como se dissesse: “Ainda estamos conectados. Ainda há algo vivo aqui.”

 

Talvez essas almas se reencontrem num novo tempo, ou fora dele.

Mais conscientes. Mais inteiras.

E com a mesma intensidade sagrada do primeiro toque.

 

Porque certas ressonâncias não se perdem.

Apenas mudam de frequência.

 

E continuam operando...

no invisível.

 
 
 

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